sexta-feira, 8 de junho de 2007

Fusca

Fusca uma história de paixão

Na Alemanha ele apareceu em 1935, nos Estados Unidos em 1949 e no Brasil em 1953. Hoje ele está presente no mundo todo em mais de 150 países, integrando paisagens tão diferentes quanto a do Brasil, Holanda, Peru Austrália, Nigéria ou Japão. Estamos falando do Fusca, um carro com mais de 50 anos de história para contar. O Fusca é o primeiro carro mundial depois do Ford “bigode” modelo T.

Quem desenvolveu o Fusca foi uma equipe técnica liderada pelo professor Ferdinand Porche, um gênio em mecânica que durante 20 anos alimentou o sonho de construir um carro popular o “Volkswagen”. Um carro que deveria alcançar uma velocidade máxima de 100km/h, ser capaz de enfrentar subidas com 30% de elevação, ter um consumo de 12,5km/l e que não poderia custar mais de mil marcos, segundo exigências do governo da época.

Depois de dois carros experimentais (um sedã e um conversível) foram construídos os três primeiros Fuscas numa garagem oficina na própria casa do Dr. Porche, em Stuttgart.

Em outubro de 1935 saíram para um teste de rodagem pelas estradas de terra e asfalto da Floresta Negra, enfrentando um inverno rigoroso e 50 mil quilômetros. Em 1946 já existiam 10 mil sedas VW circulando pela Alemanha. O Fusca tinha passado no teste.

Em 1948 os Fuscas já eram 25 mil e Heinrich Nordhoff foi empossado pelas forças de ocupação inglesas como novo diretor da VolksWagen, consolidando a fábrica e elevando a produção para 20mil Fuscas, dos quais 4.400 foram exportados. Dois dos quais, via Holanda, acabaram chegando aos Estados Unidos, iniciando uma nova era na história do carro.

Evolução do Fusca

O Fusca é o carro que permaneceu mais tempo em produção com sua formas básicas inalteradas. Mas dentro e nos detalhes os anos fez muita diferença. Veja a seguir algumas das mudanças mais importantes.

Anos 50

No final de 1950 chegaram ao Brasil os 30 primeiros Fuscas.

Era o começo de um caso de amor entre o país e seu carro mais popular. Tanto que mal desembarcaram o porto de Santos e logo foram vendidas todas unidades. Já em 1953 o Fusca com motor 1200cm³ era montado em um galpão alugado em São Paulo.

Aumentava o número de admiradores, apesar de muitos ainda estranhassem um carro tão pequeno e com motor na parte traseira. Em 1956, a VolksWagen começou a construção de sua 1ª. fábrica no país, uma gigante com mais de 10 mil m² que ficou pronta em 1957. Seu primeiro produto foi a Kombi a até 1957 mais de dois mil Fuscas e mais de 500 Kombis foram montados. O número era tímido, mas significativo.

A indústria automobilística brasileira dava seus primeiros passos. Se no começo da década de 50 o Fusca era importado; já no final, era produzido em fábrica brasileira.

1959 – Foi introduzido uma barra estabilizadora no eixo dianteiro.

1961 – Neste ano ele ganhou uma caixa de câmbio totalmente sincronizada, novas lanternas traseiras e marcador de nível de combustível.

Ano 60

Os anos 60 chagam sob o signo da liberdade da transformação. Um pouco como o Fusca, que encarava qualquer tipo de estrada, debaixo de chuva ou de sol. Um carro econômico e popular que fazia até 10km por litro na cidade.

O dobro de desempenho dos importados que cada vez mais perdia espaços nas ruas e estradas para o Fusca. Já em 1962, o Fusca era o líder do mercado brasileiro 31 mil unidades.

Os anos 60 são anos de comemoração: e 4 de julho de 1967 a VolksWagen comemora a marca de meio milhão de veículos produzidos no Brasil.

1962 – Passou a fabricar com chassi nacional. Os faróis passaram a ter luz assimétrica e na cabine foi instalado um gancho-cabine.

1965 – Ano de muitas inovações: trava de direção, lanterna maior para a placa traseira, indicadores de direção redesenhados conforme normas internacionais, maior espaço para passageiros do banco de trás, encosto do banco traseiro dobrável, e barra de direção com lubrificação automática. E, opcionalmente era oferecido pela primeira vez no Brasil, o teto solar.

O Fusca na década de 60 passou por várias modificações

1967 – Troca do motor 1200 pelo 1300 cilindradas, com 46CV SAE de potência, dez a mais que o anterior, um vidro traseiro 20% maior e um controle de luz alta/ baixa na mesma alavanca onde já funcionava o indicador de direção. E mais o aro de rodas com maior número de furos, para facilitar a ventilação dos freios e novo escapamento e houve ainda introdução de um dispositivo que impedia a abertura não intencional das portas.

1968 – O sistema elétrico mudou de 6 para 12 volts, a caixa de direção passou a ser lubrificada com graxa ao invés de óleo.

1970 – Nasce o sedã 1500, apelidado de “Fuscão”, com motor de 52CV, bitola traseira 62 mm mais larga que a do 1300, barra compensadora no eixo traseiro, capô do motor com aberturas para ventilação e novas lanternas incorporando luz de ré, seu acabamento era mais luxuoso e já vinha com cintos de segurança. O Fusca 1300 desse ano, tal como o “Fuscão”, ganhou pára-choques de lâmina única mais fortes e resistentes, capô do motor e do porta-malas redesenhados.

1973 – Os dois modelos 1300 e 1500 passam a serem equipados com novo distribuidor de avanço vácuo-centrífugo e com carburadores recalibrados para otimizar o consumo de combustível. Novos faróis mudaram o desenho do pára-lamas.

Anos 70

O início dos anos 70 registra as melhores vendas do Fusca e o começo da exportação do modelo. Só em 1973 foram vendidos mais de 224 mil unidades, 40% das vendas totais de automóveis no país. 1970 é o ano do seda 1500 mais conhecido como “Fuscão”, era mais luxuoso e vinha com cinto de segurança.

Quatro anos depois, chagava o “Super – Fuscão”, com motor de 1600 cilindradas. Pouca gente diria que no longo de sua trajetória, o Fusca passou por 2500 modificações, umas mais visíveis, outras nem tanto. Mas nenhuma foi tão marcante quanto as das lanternas traseiras maiores, introduzidas em 1979. VolksWagen chega à marca de um milhão de Fuscas produzidos no país.

1974 – Mudanças fundamentais nos sedas 1300 e 1500 e lançamento do VW 1600-S, o Super Fuscão, com motor de dupla carburação que desenvolvia 65CV SAE, tinha o volante de direção esportiva de três raios, e painel com marcador de temperatura, relógio e amperímetro.

Em 1975 era o ano do Fusca 1500.

1975 – Mais segurança ainda: chassi e trilhos dos assentos reforçados. A linha ampliada com modelos 1300 l e 1600 (tida como versão normal do Super Fuscão).

Em 1976 – Outra vez a segurança: espelho retrovisor externo maior e em nova posição, limpadores de pára-brisa maiores com nova fixação.

1977 – Um ano de muitos aperfeiçoamentos: coluna de direção retrátil que protege o motorista em caso frontal, duplo circuito de freios independentes, com luz de advertência no painel para evitar qualquer anormalidade no sistema de iluminação regulável; comando do limpador do pára-brisa na coluna de direção, espelho retrovisor interno destacável em caso de choque e reforços estruturais na carroceria e chassis.

1978 – Mudança no bocal do tanque para a lateral direita do carro, interruptor do pica alerta transferido para a coluna de direção em poli-propileno texturas do novo espelho retrovisor esterno de formato retangular. Lanternas tipo “Fafa” e pára-lamas traseiros reestabilizados nos Fuscas 1300l e 1600.

Em 1982 é lançado o Fusca 1300 com motor a álcool.

1983 – A linha de sedas VW fica restrita aos modelos com motor 1300 que passa a s chamar oficialmente, Fusca e incorporam uma caixa de câmbio do tipo –“Life-Time”, que dispensa troca periódica de óleo lubrificante. Aquecimento interno, painel forrado, filtro de ar em banho de óleo e ignição eletrônica para os Fuscas de motor à álcool. De série, os Fuscas com motor a álcool têm carburadores e bomba de combustível com nove proteção anticorrosiva, novo filtro a álcool, e válvulas termo-pneumáticas localizadas na entrada dos filtros de ar.

Anos 80

Apesar de ser conhecido no Brasil como Fusca desde os anos 50, só em 1984 veio ao “batismo” oficial. No final, a essa altura, o carro mais popular do país não era conhecido por um outro nome.

Mas na década de 80 também marca o final da produção do Fusca. Foi em 1986, quando a VolksWagen noticiou a descontinuidade do modelo e tocou fundo o coração de milhares de brasileiros.

Era o fim de uma época não só no Brasil, mas quase todo o mundo sob o signo da modernização, a VolksWagen investe em tecnologia e introduz sofisticados robôs em sua linhas de montagem. A produção do Fusca era manual para os anos 80 e o modelo não permitia o desenvolvimento de modelos derivados, o que se tornou uma característica carros mais modernos. Mas um dos fatores mais determinantes do fim do Fusca foi a grande queda em suas vendas, logo após a introdução da família BX (Gol, Voyage, Parati e Saveiro).

1984 – Desaparece o motor 1300 e surge um novo 1600, com pistões, cilindros e cabeçotes redesenhados, válvulas de escapamento maiores e novas câmaras de combustão que melhora a queima da mistura ar/combustível. Novos freios a disco dianteiros e barra estabilizadora traseira.

1985 – Para comemorar o lançamento da linha 85 uma série especial do Fusca passou a ser comercializada. Era um modelo produzido exclusivamente na cor verde cristalino metálico, com motor 1.6 a álcool, de dupla carburação.

Na versão normal o acabamento interno ficou mais luxuoso.


O New Beetle chegou ao Brasil em 1999.


1986 – O Fusca passou a ser oferecido com uma única versão à gasolina ou à álcool. Mais luxuosa, inclui entre outros itens painel de instrumento forrado, volante espumado e bancos reclináveis com apoio de cabeça, além de janelas laterais traseiras basculantes. Nesse ano o Fusca deixa de ser produzido no Brasil.









ANOS 90

O que parecia impossível aconteceu . Em 1993 , a pedido do então Presidente Itamar Franco , a VolksWagen volta a fabricar o Fusca . A idéia era combater o desemprego ,estimular a produção de automóveis e oferecer uma alternativa popular de carro . Após oito meses de preparativos e investimentos de US$ 30 milhões , o Fusca estava de volta trazendo junto 800 novos empregos diretos , 24 mil indiretos e inovações que o faziam melhor do que o modelo retirado de linha sete anos antes . Vidros laminados , catalisador , barras de estabilização na traseira e na frente pneus radiais , freio dianteiro a disco , reforço estrutural , cintos de segurança de três pontos são alguns exemplos das melhoras , sem falar nos avanços tecnológicos do processo produtivo . Para se ter uma idéia da volta do modelo no mercado , basta ver sua lista de espera , formada por treze mil inscritos . No final do milênio , o Fusca surpreende mais uma vez.
Depois de ser novamente retirado de linha , volta em 98 completamente reformulado , tanto no projeto quanto na tecnologia arrojada, mais ajustada ao próximo milênio . Em pouco tempo , a mesma sensação causada , no passado , pelo carro do século já é revivida pelo novo Fusca .

1998 – O New Beetle foi apresentado oficialmente no salão de Detroit como uma versão para a público americano , produzido no México .

1999 - O Brasil começa a vender o New Beetle com motor 2.0 . No mesmo ano foi divulgado a comercialização de 170 mil unidades em todo o mundo .

Beetle chega aos Estados Unidos

O Fusca foi herói nas histórias de Walt Disney . os americanos apelidaram o Fusca de Beetle e nos anos que se seguiram , a popularidade do carrinho nos Estados Unidos aumentou . O “Besouro” transformou –se em Beetlemania , gerando diversas brincadeiras e competições . Mas o recorde dessa competição acabou sendo registrado

fora dos Estados Unidos , por uma equipe da Universidade de Graz , na Áustria e o

resultado foi parar no Guiness Book of World Records : 57 pessoas dentro de um Fusca.

Mas o sucesso do Fusca não parou por aí . Foi também artista de cinema . Um herói criado pelos Estudios de Walt Disney , chamado Herbie , que entre outras qualidades era capaz de nadar , voar , andar sobre duas rodas e até pensar como gente.

Mas nem por isso descansou sobre os lucros .Em 81 , ultrapassou a marca de 20 milhões de unidades em todo o mundo . Desse total a metade ainda está em circulação nos mais diversos países , concentrando-se principalmente nos Estados Unidos, Alemanha , e Brasil . Sua produção parou em janeiro de 78 na Alemanha , no Brasil em 86 , mas continua no méxico .

Em janeiro de 1998 o New Beetle começou a produção com 500 unidades/dia logo aumentando para 600 .

Em novembro de 1999 o modelo começou a ser vendido no Brasil pelo preço de US$ 27.8 mil . O modelo chega aqui com as mesmas linhas curvas herdadas do antigo Fusca .A parte mecânica é totalmente nova e atualizada : motor com gerenciamento eletrônico de ultima geração montado transversalmente na dianteira e freios a disco nas quatro rodas com ABS .

Atualmente o New Beetle é adquirido por compradores de alto poder aquisitivo , mas certamente ele continua no coração e na memória de gente com mais de trinta anos. Afinal fez parte da vida de muita gente .












FUSCA 1955


Fusca 1955 , com seu motor de1200cc , não primava pelo desempenho .Na verdade , deixava muito a desejar . Porém à primeira vista o Fusca 55 de Carlos Alberto Ferreira , transformado em modelo 53 , com janela bipartida parece apenas mais um Volksvagen bem envenenado . Seu proprietário , engenheiro mecânico , aliou-se a amigos especialistas em motores , suspensão e funilaria , e construiu um Fusca Hot Rod inspirado nos carros vistos nas ruas norte-americanas , principalmente em Los Angeles, na califórnia .X Com certeza deixou de ser um carro de fraco desempenho.

Com motor VW a ar , de 2300cc está preparado para render 180cc
de potência , o velho Fusca 55 acelera forte , e velocidade de 200 Km /h em menos de 10.0 segundos .






FUSCA POLTRONA

Capô de Fusca transformado em uma poltrona pela dupla paulista Alessandro Jordão e Kiko Sobrino . “ Todo designer sonha fazer alguma coisa diferente .Nos decidimos valorizar os ícones nacionais e dar a eles uma nova leitura “ disse Sobrino à BBC Brasil .

A obra dos dois brasileiros está exposta no salão satélite , uma sessão dedicada a jovens artistas .



FUSCA À VENDA

Este Fusca Tunado está sendo vendido pela www.zapveículos .com.br


Projeto de 1933 (EUA)

Denominado Briggs .

Ferdinand Porshe foi vê-lo e fez o Fusca muito parecido.




Thiago com seu fusca envenenado.

Esta foto é de 1986 na Rua Peixoto Gomide , São Paulo .

Somente no ano 2004 foi ter um Fusca bege de verdade .












FUSCA DO CALDEIRÃO


Ao participarem do quadro “ Lata velha “ do programa Caldeirão do Hulk , o rio clarence Cassiano Godoy , e Ananda Nunes Franco de Oliveira , conseguiram um casamento com todas as despesas pagas , alem de uma reforma completa no Fusca de cassiano .












FUSCA CONVERSÍVEL 01





FUSCA CONVERSÍVEL 02





FUSCA BOLHA





FUSCA POLTRONA02


AVISADO ......


DE SÃO JOSÉ DO RIO PARDO P/ SALVADOR

Agora Eric também tem um Fusca , que poderá ser movido a cogumelo... muita sorte .














Nesta foto vemos Dênisson , todo equipado , preparando-se para enfrentar o “Enduro” , para Salvador .



GRAMINHA

Esta foto é antiga no tempo em que foto era em branco e preto.

Nela estão os galãs Fusca 64 , Clô , Dênisson , Odair ... lá em Caconde,

na Represa de Graminha , isso foi pelos anos de 1966 , faz tempo ...

























Fusca 1964 em Araguari M.G.


Recordando ... estão na foto (acima) Clotilde ,Neiva , Toninho,

(abaixo) Jessy e Miguel .




Este Fusca é de alguém muito sedento ..... ( Miguel achou e mandou )


Fusca Pau Prá Toda Obra

Aqui o casal de dança de salão mais famoso do pedaço , Marco e Sonia.

Fusca e Fusquinha

Este é completo , muito chic ... é do Amendoim .


O Nenê está no motor .











Fusca em Aparecida do Norte



Francisco , Bento XVI (ainda moço) e Fausto




Fusca na praia


Dênisson sonhava ter um ....isso em 1966.





RUA TREZE DE MAIO


Primeira foto no de 1925 , rua de terra e nenhum veículo.

Na segunda ano de 2007 as vezes não se encontra lugar para parar

e ainda tem que pagar R$ 1,00 . E... Fusca sempre tem por lá .
































Um comentário:

mira ao bobo disse...

Sabiam que o fusca do caldeirão do huck que está nesta postagem está a venda no mercado livre? Pois é verdade. O cAra foi sorteado, fazem o fusca do jeito dele e ele simplesmente VENDE, deve estar muito mau de grana...